Foi assim que, com ministros suecos e membros da embaixada japonesa, fizemos a habitual distribuição diária de alimentos a pessoas carenciadas nas comunidades de Macorococho, Cheadea e Chirassicua (pertencentes a Nhamatanda) e na região do Dondo.
É sempre marcado previamente um local para a distribuição de alimentos, que é avisado nas comunidades. Muitas famílias têm que andar de 2 a 10 km para poderem chegar ao local de encontro, para se poder criar um grupo de entrega conjunto. Isto é algo a que, infelizmente, as pessoas estão muito habituadas até mesmo para recolha de água.
No local é tudo pensado e organizado ao pormenor. Desde o ponto de encontro, à organização por grupos para entrega, as assinaturas (quase sempre através de impressão digital porque muitas pessoas não sabem escrever), até à divisão de alimentos entre famílias quando assim é necessário.
No local fica bem presente a comunicação da “linha verde”, para reportar situações de exploração no âmbito da assistência humanitária, e há também uma caixa de reclamações ou sugestões que podem ser feitas de forma anónima.
A distribuição de alimentos de emergência está a chegar à última etapa, já tendo sido concluída em todas as localidades mais remotas, de acesso apenas por helicóptero.
O caminho ainda é longo e estamos já a avançar noutros processos de assistência mais continuada às famílias. Em baixo podemos ver a equipa de gestão em reunião de trabalho com o PAM para definir as prioridades no processo de transição da emergência até à reconstrução.