O número de deslocados internos no Haiti é neste momento muito elevado. Apesar do passar do tempo, as pessoas continuam a viver em tendas em condições muito precárias. Assim, a Oikos vai assegurar em primeira instância que as pessoas têm acesso a condições mínimas de abrigo, saneamento e água potável.
Serão construídas e equipadas habitações com kits domésticos e de cozinha; criadas instalações de saneamento adequadas com acesso e armazenamento de água potável; serão distribuídos kits de higiene e providenciada formação nesta temática.
A Oikos acredita que mesmo na emergência a sustentabilidade é ponto fulcral da sua acção. Assim, o factor diferenciador da actividade da Oikos está na criação de duas micro-indústrias que darão emprego a pelo menos 250 pessoas que serão formadas e capacitadas para a construção através da reciclagem de escombros.
Estas micro-indústrias serão totalmente equipadas com máquinas, ferramentas e abastecimento para utilização da tecnologia de reciclagem de escombros para a produção de novos materiais de construção que serão utilizados nas actividades de reconstrução do país. Serão providenciadas toda a instalação das oficinas, bem como a formação de técnicos, pedreiros e ajudantes.
No total, este projecto beneficiará 600 famílias, cerca de 3000 pessoas das comunidades de Jacmel, Cayes Jacmel, La Vallée e Marigot. Terá uma duração prevista de um ano e o apoio do parceiro local Crose – rede de ONG's coordenadora de diversas instituições de apoio comunitário no Haiti. Em simultâneo, estão já a ser feitos esforços e parcerias para prolongar a actividade no Haiti, num processo de reconstrução que se prevê bastante longo. Recordamos que a acção da
A Oikos no Haiti conta com o apoio da população portuguesa, que contribuiu com 75 mil euros em donativos entregues para esta causa.